Começo por agradecer ao Vítor, o ter-me possibilitado cinco dias espectaculares, permintindo-me descobrir "Outras terras e Outras Gentes".
Aldeias como Campo Benfeito e Gralheira em plena Serra de Montemuro, recomendam uma demorada visita, apreciando paisagens soberbas, e possibilitando o contacto directo com gentes ávidas de uma conversa simples, mas, que em muitos casos, encerram lições que jamais esqueceremos. Os trabalhos em linho e burel efectuados pelas "Capuchinhas", são dignos de estarem à venda nas melhores botiques de vestuário para senhoras, e por isso considero-me um privilegiado o ter podido visitar o seu atelier.
No Encontro de Autocaravanistas em Abrantes, e tendo o Portugal Tradicional como entidade patrocinadora, teremos uma pequena

mostra destes trabalhos.
Quando na sexta-feira começaram a chegar a S.Pedro do Sul, todos aqueles que iam participar no IV Eco Solidário já me sentia deveras enriquecido por tudo o que até então me tinha sido oferecido em termos de conhecimento do Portugal profundo.
O meu segundo agradecimento, vai direitinho ao Município de S. Pedro do Sul pela forma como recebeu esta embaixada de autocaravanistas, não se tendo poupado a esforços para nos proporcionar uma excelente recepção e estada.
Logo na primeira na noite e ainda quando muitos estavam a chegar, as concertinas fizeram-se ouvir em volta de uma enorme fogueira que muito contribuía para apaziguar o frio que se fazia sentir.
Na manhã seguinte, o passeio realizado pela parte antiga da vila S. Pedro do Sul, permitiu que ficássemos a conhecer todo o seu património cultural, assim como a lenda que originou o seu nome.

Um dos momentos altos deste Encontro, tinha a ver com a inauguração da nova Área de Serviço, projecto do Município com o aconselhamento do Vítor Andrade.
Este equipamento, situado bem perto da zona termal vai ser certamente muito procurado por nacionais e estrangeiros. As suas coordenadas são N 40º 44´26" / W 08º 05´11"
O jantar, foi mais um momento para um salutar convívio, que bem necessários são numa família que em muitas situações vive afastada.
Faltava a cereja no cimo do bolo, e essa mais não era do que a subida a S. Macário, para simbolicamente se plantarem alguns carvalhos numa tentativa de reflorestação bem necessária ao nosso País, e degustar a já famosa sopa de S.Macário. O frio e o vento agreste que se faziam sentir, não impediram que tivéssemos mais uns bons momentos de confraternização, e pudéssemos apreciar aquela já famosa sopa.
Estávamos a chegar ao final de dias óptimos, e todos já se questionavam quando voltaríamos a S. Macário.
Será breve........